Corrida 17Mai

Corrida em excesso provoca flacidez muscular


Além de poder causar impacto negativo nas articulações, correr em excesso é capaz de contribuir para a flacidez de diversas partes do corpo devido à perda de massa muscular.


Corrida em excesso provoca flacidez muscular

Quando corremos, principalmente quando fazemos uso do método contínuo – ou seja, iniciar e terminar a corrida numa velocidade quase constante – o nosso sistema nervoso central consegue avaliar a intensidade desse exercício. Percebendo que a velocidade de deslocamento é pequena, ele manda um estímulo elétrico de baixo potencial para os músculos utilizados durante a corrida. Por seleção natural, esses estímulos recrutam apenas as fibras do tipo I, também chamadas de oxidativas e vermelhas, cuja principal característica é o baixo potencial de hipertrofia. Quer dizer que as grandes fibras musculares, aquelas do tipo II – conhecidas como a de força e velocidade – não são solicitadas. Por isso os músculos ficam com volume muscular em repouso diminuído.

Os exercícios aeróbios têm alto custo energético e normalmente são combinados com a diminuição da ingestão de calorias ao longo do dia. Isso ocasiona o que chamamos de balanço energético negativo e leva a uma perda de peso corporal significativa, além de diminuir a gordura corporal e, consequentemente, a massa muscular também. Para exemplificar os resultados desse tipo de treino, vamos usar duas partes corporais femininas onde se provoca mais alterações: os seios e o glúteo máximo.

No caso dos glúteos, eles perdem volume, o que ocasiona a diminuição do seu volume muscular em repouso desenvolvendo o que chamamos de prega glútea, pois não só o músculo diminui, como a pele não recupera a densidade na mesma velocidade com a qual perdemos peso, tornando-se flácida.

Isto vale também para os seios, uma vez que 80% dessa parte do corpo feminino é composta por gordura. Logo, a medida em que a pessoa emagrece muito rapidamente, os seios também desenvolvem uma prega abaixo deles. Isto pode acontecer em quase todas as regiões do corpo, como a coxa e o abdómen.

É fundamental para todas as mulheres que querem correr regularmente, fazerem na própria corrida alterações de ritmos, estímulos de velocidade e força para estimular um pouco mais as fibras tipo II, as chamadas fibras brancas. Mas também fazer treino de musculação, seja em máquina localizadamente ou em aulas como Body Pump, TRX, Localizada e outras que usem um pouco mais de peso para além do corporal.
 
 
Fotos no ginásio Infante Sagres


Tiago Miguel Silva Alex Gomes
Tiago tem 37 anos e sempre foi apaixonado por desporto. Já praticou futebol, ténis, basquetebol, andebol e é federado em atletismo. Atualmente é PT e dedica-se aos treinos personalizados, Boxe e Kickboxing.
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