Há mais de dez variedades para experimentar todos os dias. Todos os gelados são feitos na hora com azoto líquido pelo proprietário Pedro Viana. Vamos fazer uma visita ao Laboratório do Gelado sub 196?
Nesta gelataria em Alvalade, há tubos de ensaio, pipetas, provetas, balões de Erlenmeyer e frascos de reagentes espalhados. Até pode parecer estranho, mas é assim que Pedro Viana prepara todos os dias gelados feitos com azoto líquido. Os gelados são servidos na mesma hora no Laboratório do Gelado sub 196, que abriu no final de janeiro deste ano.
É de óculos de proteção e de bata branca que o cientista, ou o gelateiro, recebe os clientes. Pedro Viana tem 24 anos, tirou dois cursos de cozinha e realizou vários estágios no estrangeiro em restaurantes famosos. Foi numa demonstração na Escola de Hotelaria do Estoril que percebeu que era possível fazer gelados com azoto.
A ideia de abrir a gelataria surgiu pouco depois, após uma viagem à Austrália. Agora, no Laboratório com pouco mais de 50 metros destacam-se as coloridas batedeiras, onde são preparados todos os gelados.
Há quatro batedeiras em cima do balcão, de onde sai o fumo da reação com o azoto. Pedro Viana junta nelas os preparados de fruta — sempre fresca, vinda do mercado de Alvalade — com o azoto líquido a 196 graus negativos, o que explica o nome da gelataria.
O resultado é um gelado cremoso sem quaisquer cristais de gelo.
Aqui não se encontram ainda os tradicionais sabores de morango, chocolate, nata ou baunilha. Há 12 sabores fixos - entre eles pistáchio, banana com noz pecã, amora, caramelo com whisky ou romã -, mais um sabor do dia em constante rotação e cada copo custa 3€. A criatividade termina nos toppings, como algodão doce feito no momento, folhas de ouro ou flores comestíveis, como amores perfeitos e borragens.
Cozinha: Gelados
Morada: Rua José Duro, 21 B, Alvalade, Lisboa
Horário: De Segunda a Sábado das 14h às 20h; Domingo das 14h às 18h
Telefone: 918 361 263
Custo: 6€ para duas pessoas (apox.)
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